Segundo uma matéria realizada pelo InfoMoney, em abril de 2024, os ataques hackers que ocorreram nas últimas décadas geraram perdas de mais de 12 bilhões de dólares a bancos, seguradoras e gestoras.
Para aumentar a segurança digital das empresas do setor financeiro, a cibersegurança conta com diversos tipos de soluções visando mitigar os riscos e os prejuízos causados por ataques cibernéticos. Confira abaixo os tipos de ataques mais utilizados atualmente e formas de se proteger.
As instituições financeiras brasileiras sabem a importância de investir em cibersegurança e como os crimes virtuais podem impactar negativamente as suas finanças, a imagem da empresa, a perda da confiança, além de multas e outros tipos de prejuízos relacionados ao vazamento de dados.
É por esse motivo que as empresas procuram aumentar suas defesas, adotando abordagens proativas e estratégias de segurança digital para prevenção de todos os tipos de ataques e fraudes, utilizando sistemas de autenticação de múltiplos fatores, firewall, detecção de ameaças, além de campanhas contra golpes financeiros para proteção de seus clientes.
Existem diversos tipos de ataques cibernéticos e sempre surgem novos riscos, por isso, é importante conhecê-los e saber como reduzir as ameaças. Conheça os crimes virtuais mais cometidos atualmente:
Roubo de dados sensíveis: o roubo de dados está entre os ataques mais graves, pois, com as informações sensíveis das instituições e também de seus clientes, os criminosos podem realizar fraudes e causar danos consideráveis. Esses dados podem ser senhas, informações pessoais, dados bancários e mais;
Vazamento de dados por pessoas que têm acesso: o vazamento das informações também ocorre de forma interna, como um colaborador mal-intencionado com acesso, que copia e compartilha dados sensíveis da instituição;
Técnicas de engenharia social: essa técnica explora as falhas humanas para manipular pessoas desavisadas. Assim, os criminosos conseguem senhas de acesso, informações confidenciais e acesso a sistemas restritos;
Ataque de ransomware: um dos tipos mais conhecidos de malware, o ransomware criptografa arquivos e sistemas de modo que a vítima não consegue mais os acessar. Dessa forma, os criminosos pedem um valor de resgate desses dados e levam à interrupção dos serviços bancários e prejuízos.
Investir em cibersegurança é uma necessidade para o setor financeiro, pois as empresas movimentam um grande volume de dados, incluindo informações pessoais de clientes e empresas. Por isso, prevenir e manter a proteção dessas informações confidenciais evita diversos tipos de perdas. Confira outras vantagens de investir em cibersegurança.
Manter a segurança dos dados é tão importante que foi criada uma lei para regulamentar o uso dessas informações. A Lei n.º 13.709/2018, que dispõe a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), como o nome sugere, tem como objetivo a segurança dos dados pessoais de pessoas físicas e jurídicas.
A LGPD estipula multas administrativas para os casos de infrações, que podem ser de 2% a 10% sobre o faturamento da empresa. A legislação também prevê o limite máximo de R$ 50 milhões para a aplicação das multas. Além disso, investir em cibersegurança ajuda a manter a conformidade do compliance e das políticas internas das organizações.
Ganhar a confiança dos seus clientes e mantê-la é imprescindível para o bom relacionamento com eles. Afinal, é esperado que suas informações sejam mantidas em segurança e protegidas contra qualquer tipo de fraude ou uso mal-intencionado dos dados.
Ter uma proteção madura em segurança digital permite a recuperação rápida contra possíveis ataques, além de detectar comportamentos anômalos e agir rapidamente para evitar incidentes, minimizando os danos. Estratégias de defesa digital, como o Data Loss Prevention (DLP), utilizam técnicas de criptografia e de controle de acessos para monitorar e proteger dados armazenados e em trânsito.
Uma das formas de aumentar a proteção dos dados é fazer o controle e o monitoramento de quem pode acessar as informações sensíveis, tanto internamente quanto os acessos dos clientes de diferentes redes e dispositivos. Por isso, existem algumas estratégias de cibersegurança que acrescentam camadas de proteção, como tokens, confirmação da identificação e mais.
Há diversos tipos de soluções que os especialistas em cibersegurança, como a Tempest, podem utilizar para aumentar a proteção e mitigar os riscos digitais enfrentados atualmente. Entenda:
Conhecido como teste de penetração, o Pentest é uma das melhores estratégias que você pode utilizar no setor financeiro por ser ideal para quem já possui altos níveis de proteção digital. Nesse teste, os especialistas em cibersegurança simulam um ataque para identificar as vulnerabilidades da sua empresa frente a ataques reais.
Dessa forma, você saberá os pontos vulneráveis que devem focar seus esforços. Conheça os benefícios do Pentest, como garantir a credibilidade e a imagem do seu negócio, a conformidade com o compliance, a melhoria da postura de segurança e mais.
O Zero Trust é uma estratégia que visa aumentar a proteção digital controlando e monitorando os acessos. A principal característica é nunca confiar nos usuários e nos dispositivos, por isso, solicita a confirmação da identificação, independentemente se já realizou o login antes, inclusive do mesmo dispositivo.
Além disso, essa técnica conecta cada usuário aos dados que ele possui acesso, ou seja, ele não terá acesso a todas as informações da empresa, somente o necessário para que execute suas funções, melhorando a segurança contra compartilhamento e vazamento de dados.
Fazer uma análise profunda para identificar pontos de melhoria na sua segurança digital é imprescindível para o setor financeiro. Fazer a gestão de vulnerabilidades é um passo importante para manter a proteção do seu negócio, identificando vulnerabilidades para corrigir possíveis falhas na infraestrutura, sistemas e aplicativos.
Agora que você já sabe o que é a cibersegurança no setor financeiro e qual a sua importância para o segmento, continue navegando no nosso blog e aproveite para ler sobre a diferença de avaliação de vulnerabilidades e teste de penetração. Até lá!
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