Já há alguns anos vivemos uma espécie de hegemonia da Experiência do Consumidor (CX) – nome que se dá para o conjunto de percepções e impressões que um consumidor possui sobre uma determinada empresa após interagir com ela.
Nessa realidade, a adaptação e adoção de soluções rápidas e criativas são palavras-chave para qualquer empresa que queira promover experiências inesquecíveis dos clientes com a sua marca – e do ponto de vista da marca, isso representa a imagem que ela passa para os clientes durante todo o processo de interação, antes, durante e após uma conversão, seja ela uma compra ou contratação.
Se o cliente já estava “no centro de tudo” mesmo antes da pandemia causada pelo Coronavírus – é inegável que ela teve impactos profundos na experiência de compra, nos hábitos de consumo e na interação dos consumidores com as empresas.
Dados de uma pesquisa realizada pela CNDL (Câmara Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) mostram que nos 12 meses entre março de 2020 e março de 2021 91% dos internautas brasileiros fizeram alguma compra pela Internet.
A maioria absoluta dessas transações foi realizada através de um smartphone (87%), e dentre as 23 categorias de produtos e serviços estudadas no levantamento, as que mais cresceram foram as de delivery de comida (salto de 30% para 55% das vendas realizadas por aplicativos) e a de compras em supermercados (de 9% para 30%).
Estes são apenas alguns dos números que mostram como o uso da tecnologia se faz cada vez mais presente no cotidiano de pessoas e negócios. Para os primeiros, ela permite que façam compras, peçam uma refeição ou abram uma conta bancária sem sair de casa usando apenas seu dispositivo móvel. Para as empresas, habilita o desenvolvimento de novos canais online, aumentando a oferta de seus produtos ou serviços, melhorar o processo de onboarding online, e permite que passem a hospedar seus dados na nuvem para escalar as operações rapidamente ou se adequem a novos meios de pagamentos eletrônicos.
Não bastasse todos estes aspectos ainda temos fenômenos externos que tornam esse processo de inovação um caminho do qual não há mais volta: incluem-se aí a LGPD, Indústria 4.0 e o surgimento do PIX como vetores que ao mesmo tempo que aceleram este processo, trazem pressões regulatórias, expansão de mercado e consequentemente uma concorrência atípica, ou seja, repentinamente uma grande empresa de varejo pode passar a concorrer diretamente com uma pequena e modesta startup que ousou romper padrões e criou algo realmente inovador.
Novos tempos, pedem novas medidas. E é claro que isso não acontece sem desafios, dentre os quais estão manter um mindset ágil, atender às necessidades de apresentar resultados positivos para conselheiros e investidores e, ao mesmo tempo, estar atento à segurança.
Na trilha do aumento dos crimes cibernéticos ocorrido durante a pandemia (mais sobre esse assunto nesse post) o mercado de Serviços Digitais também vem sofrendo com ataques, parte dos quais tem origem na parte dos próprios usuários desses serviços.
Uma pesquisa realizada pela IBM em parceria com a Morning Consult revelou que, no Brasil, foram criadas em média 17 novas contas em serviços digitais durante a pandemia. O problema é que em 82% os usuários dos serviços reutilizaram suas senhas, abrindo brechas para o comprometimento de vários serviços, caso uma única combinação de usuário e senha seja vazada.
Claro que os problemas não se resumem à ponta final.
A migração de serviços para ambientes em nuvem e criação de ambientes digitais para operação e atendimento a clientes a toque de caixa, sem considerar boas práticas de segurança, também criaram um ambiente fértil para ataques.
Além disso, com boa parte da operação sendo realizada por colaboradores e parceiros operando remotamente e acessando os ativos das empresas aumentou consideravelmente o perímetro a ser monitorado. Falhas nesse monitoramento podem levar ao roubo de identidades e a ataques disruptivos, capazes de interromper completamente uma operação, como o ransomware.
Mesmo com todos os riscos citados acima, o já mencionado “mindset ágil” e a alta velocidade e necessidade de resultados rápidos nesse negócio põe comumente algumas dúvidas na mente das pessoas à frente desse segmento, independente de seu estágio, tais como:
1. Por que eu devo investir em cibersegurança, sendo que minha empresa precisa priorizar investimentos em desenvolvimento, escalabilidade e ganho de mercado? E como saber se não vou gastar dinheiro de forma desnecessária, adquirindo soluções que não preciso, ou que não são suficientes para resolver o problema?
2. Ao aumentar a cibersegurança, certamente terei impactos negativos: posso atrasar r o lançamento do meu app, causar impacto na experiência dos usuários (dando a ele mais dificuldade no processo de onboarding / cadastro de novos clientes ou mesmo nas transações, lentidão em meu app pois ele ficará mais pesado… isso causará atrasos na ida ao mercado, perda no funil de negócios e atrapalhará as taxas de conversão, fazendo com que eu perca dinheiro. É possível agregar segurança sem criar ou gerando o menor atrito possível com os clientes e sem impactar meu negócio?
3. Já estamos tomando as devidas providências para redução de fraudes e de chargeback – entre elas, fazendo diversos cruzamentos de dados (entre elas as informações cadastrais dos clientes e perfil das transações realizadas) com a base de um bureau, e montando uma operação de análise e revisão de transações suspeitas para identificar falsos positivos. E estudando também a implantação de uma solução antifraude. O que uma empresa de cibersegurança poderia agregar em relação a isso?
4. Como aumentar o nosso know-how em segurança (gestão de segurança, dados, risco), se nosso core business é tecnologia? E como fazer isso sem enfrentar os custos relacionados ao aumento de headcount?
5. Como posso responder de forma sólida a sócios e potenciais investidores sobre como tratamos as questões relacionadas à segurança cibernética, privacidade de dados e resiliência operacional? E como avaliar os riscos cibernéticos ainda em tempo de planejamento, de forma a não prejudicar a minha agilidade?
Para auxiliar as empresas de Serviços Digitais nestes e outros desafios relacionados à cibersegurança, é fundamental que elas contem com um parceiro que, além de proteger, saiba como viabilizar seus negócios digitais de forma segura, e que entenda a fundo a transformação digital e toda a sua complexidade.
Junto a isso, seu fornecedor precisa conhecer as peculiaridades do seu negócio de forma a entender o estágio em que sua empresa se encontra, aliando alta expertise técnica, agilidade e qualidade na entrega, com custo competitivo.
A Tempest atua há 20 anos no mercado de cibersegurança e oferece o mais amplo portfólio de serviços e tecnologias, aliando profundo conhecimento sobre transformação digital aos riscos existentes no processo, e conhece a fundo o mercado de fraudes. Isso faz com que entendamos cada passo da jornada digital do seu cliente e a infraestrutura de tecnologia e de segurança do seu negócio para elevar a segurança de sua empresa para outro nível.
Simulador AllowMe (solução criada pela Tempest). Avalie na prática se sua plataforma oferece um onboarding simples e seguro, possui ferramentas e processos adequados para a proteção de identidade, e se fornece boa experiência aos usuários no processo de atualizações cadastrais ou trocas de dispositivo em causar impactos negativos nos clientes e nos negócios.
Simulador LGPD. Pensando em auxiliar os profissionais das áreas diversas a ter uma visão geral sobre o tema LGPD para que cada um crie o seu próprio plano de trabalho, a Tempest criou um simulador para identificar o estágio de maturidade em que a sua empresa está para poder traçar planos de ação do ponto de vista da cibersegurança.
E-book “Os desafios da transformação digital e seus dilemas”. Nesse material, abordamos os desafios das empresas para garantir que transações sejam feitas sem riscos e contas não sejam abertas ou manipuladas por fraudadores e, ao mesmo tempo, que tudo isso seja feito com o menor atrito possível, assegurando a privacidade dos dados.
É fundamental contar com parceiros com expertise técnica que ofereçam produtos, serviços e conhecimento para identificar possíveis brechas de segurança na organização.
A Tempest Security Intelligence é a maior empresa brasileira especializada em cibersegurança e prevenção a fraudes digitais. Hoje contamos com um time de mais de 390 profissionais e escritórios em Recife, São Paulo e Londres; nos últimos anos a Tempest ajudou a proteger mais de 500 empresas de todos os portes de setores como serviços financeiros, varejo e e-commerce.
Pesquisando e criando novas soluções de proteção digital, a Tempest alia expertise técnica, sólida metodologia e alta tecnologia para entregar um portfólio com mais de 70 soluções, envolvendo Consultorias, Digital Identity, Managed Security Services e Integração.
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