No último dia 10 de dezembro aconteceu em São Paulo a 11ª edição do Tempest Talks, evento da Tempest no qual convidamos parceiros, clientes, profissionais e especialistas de segurança para debater os temas mais relevantes do nosso mercado.
Com formato híbrido, o evento foi realizado na Sociedade Hípica Paulista e transmitido online via YouTube; esta edição teve como tema Novas tecnologias e cibersegurança: como conectá-las em um cenário de alta complexidade. (Veja o evento na íntegra no final deste artigo)
Desde sua primeira edição o TTalks, como costumamos chamar, era um evento com acesso exclusivo a convidados.
No entanto, como aconteceu com tantos eventos, a pandemia nos fez repensar o seu formato e em 2020 tivemos a primeira edição totalmente online com o tema Incidentes de Segurança: Como “sair vivo” (com o menor dano possível) de uma crise causada por um ataque cibernético?.
Os últimos anos viram uma combinação de fatores que aumentou exponencialmente a complexidade dos negócios.
Em primeiro lugar, citamos o surgimento de novas tecnologias que habilitam novas formas de fazer negócios e novas possibilidades de interação entre corporações – novos ecossistemas como Open Banking, Open Health entre outros, só foram possíveis graças a esses avanços.
Além disso, a pandemia da COVID-19 trouxe uma série de transformações sociais, e muitas delas refletem diretamente no cotidiano das empresas.
Isso se deu, em parte, graças à aceleração nos processos de digitalização das rotinas nas organizações – seja para atender a seus clientes durante a pandemia, seja para acomodar uma nova rotina de trabalho remoto e/ou híbrido.
Tudo isso trouxe uma nova dimensão para as perguntas “o quê e como proteger na minha empresa?”.
Em meio a essa nova e crescente complexidade há uma questão fundamental a ser respondida: o que é preciso para adotar novas tecnologias ou metodologias sem abrir mão da segurança nesse novo contexto?
Essa questão inspirou a escolha do tema desta edição do TTalks.
Para responder a essa questão convidamos um time composto de especialistas e profissionais com diferentes visões sobre os papéis da tecnologia e da segurança da informação neste novo contexto.
Em Open Revolution: A Complexidade da Inovação Tecnológica em Ambientes Ultraconectados o fundador da Futurum Capital, Guga Stocco lembrou que cada vez mais as decisões que envolvem a escolha de uma tecnologia precisam considerar tanto plataformas e estruturas envolvidas na própria operação do negócio quanto suas interações com estruturas de terceiros ou mesmo com ecossistemas inteiros.
Ao mesmo tempo lembrou que plugar a segurança no processo de implantação de qualquer tecnologia está entre os principais desafios desta decisão.
Este desafio foi o ponto central da palestra Tecnologias de proteção da identidade: adoção e implantação com foco na evolução da segurança de Glauco Sampaio, CISO da CIELO.
Glauco destacou que a evolução dos negócios traz um conflito entre manter-se seguro e oferecer a melhor experiência para seus clientes e que a solução para este conflito passa por uma abordagem de segurança que seja adaptativa, e que esteja em constante evolução.
Sob essa lógica, tecnologias não podem ser adotadas como um fim em si mesmo, mas como ferramentas para atingir um objetivo, agindo em conjunto, com um mesmo propósito e sob constante revisão.
As questões de ambas as talks foram também abordadas no painel Inteligência Artificial e Machine Learning: os CISOs e os times de segurança estão preparados para utilizá-los na gestão de riscos cibernéticos?
O debate contou com Cristiano Lincoln Mattos (CEO da Tempest), Bruno Motta (CISO da Magazine Luiza), Marcello Zillo Neto (Director of Customer Success for Cybersecurity da Microsoft) e Paulo Alessandro (Head de Sales Engineering da Tempest).
O wrap up do evento ficou a cargo do CTO da Tempest, João Paulo Lins na palestra Open Banking: O que já é possível falar sobre a segurança desse ecossistema.
Partindo do exemplo prático do Open Banking, João abordou a questão da segurança da informação neste novo contexto tecnológico.
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