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Tipos de pentest: conheça os principais e como são feitos!
24-03-29
por Tempest Security

Tipos de pentest: conheça os principais e como são feitos!

O pentest ou teste de penetração, é um importante meio para conhecer mais sobre a cibersegurança da sua empresa e se ela está preparada para combater as ameaças cibernéticas da atualidade. Com os diferentes tipos de pentest que existem, é possível analisar diversos pontos na defesa do seu sistema, se colocando um passo à frente dos cibercriminosos.

Se você quer saber mais sobre os tipos de pentest existentes e como eles são feitos, nós preparamos um guia completo que vai te mostrar tudo o que é necessário sobre os testes de penetração. Continue a leitura e confira!

Pentest White Box

O Pentest White Box ou teste de caixa branca, está entre os métodos mais utilizados e reconhecidos nessa área, sendo uma das opções mais indicadas em diversos casos. Imagine ter um mapa completo de uma fortaleza que você precisa invadir. Você conhece todos os corredores, armadilhas e segredos antes mesmo de invadi-la.

No mundo dos pentests, isso se traduz em ter acesso total às informações sobre o sistema que será testado. Esse acesso pode incluir códigos fonte, diagramas de arquitetura, credenciais de acesso e qualquer outra documentação técnica relevante.

Ou seja, a equipe que irá realizar o teste de penetração, terá todas essas informações a seu dispor para realizar o teste.

Como funciona o Pentest White Box?

O processo inicia-se com uma fase de planejamento onde o escopo e os objetivos do teste são definidos em colaboração com o cliente. Depois, é feita a coleta de informações, uma etapa essencial que aproveita o acesso interno para entender profundamente o sistema.

O testador, então, usa essa compreensão para identificar possíveis vulnerabilidades, explorá-las de forma controlada e, por fim, elaborar um relatório detalhado que oferece uma visão clara dos riscos identificados e recomendações para mitigá-los.

O acesso e compreensão proporcionados pelo Pentest White Box dão às organizações uma visão ampla das possíveis falhas de segurança, permitindo uma estratégia mais proativa na proteção de seus sistemas.

Diferentemente de um teste de segurança convencional, que pode limitar-se a aspectos superficiais, o Pentest White Box realiza uma imersão profunda no sistema. Esse método fornece uma avaliação detalhada e abrangente, explorando cada camada e componente para identificar vulnerabilidades e pontos de melhoria.

Leia também: Como se prevenir do phishing?

Pentest Black Box

Ao contrário do Pentest White Box, em que o testador dispõe de um mapa detalhado do sistema, o Pentest Black Box equivale a ser colocado em uma floresta densa e escura sem qualquer mapa para orientação. Aqui, o testador não tem conhecimento prévio do sistema interno que está avaliando.

A ideia aqui é simular o ponto de vista de um invasor externo, que não possui informações sobre a infraestrutura interna da rede ou aplicação. Esse método avalia a robustez da segurança externa e a capacidade de resistir a ataques sem o benefício do conhecimento interno.

Como funciona o Pentest Black Box?

O processo começa com uma fase de reconhecimento, na qual o pentester procura reunir o máximo de informações possíveis sobre o alvo, utilizando ferramentas específicas e técnicas de engenharia social.

Elas podem incluir varreduras de portas para identificar serviços expostos na internet, phishing para tentar coletar credenciais ou mesmo tentativas de exploração de vulnerabilidades conhecidas em softwares desatualizados.

Em seguida, o testador utiliza essa informação para tentar ganhar acesso ao sistema ou rede, escalando privilégios quando possível para acessar áreas cada vez mais sensíveis. Ao final, é produzido um relatório detalhando as vulnerabilidades exploradas, o impacto potencial e recomendações de mitigação.

O Pentest Black Box destaca as falhas que podem ser encontradas e exploradas por invasores sem conhecimento interno, oferecendo uma perspectiva valiosa sobre a postura de segurança externa de uma organização.

Pentest Grey Box

O Pentest Grey Box é o meio-termo entre o conhecimento completo e a ignorância total do sistema. Nesse cenário, o testador tem acesso limitado ao sistema que está sendo testado, o que reflete de maneira mais precisa o nível de informação que um invasor real poderia obter.

Isso pode incluir acesso a algumas credenciais, configurações do sistema ou documentações de API. Essa abordagem permite ao pentester simular um ataque sob uma perspectiva semi-interna, concentrando-se tanto em vulnerabilidades exploráveis de fora quanto em falhas que demandam certo nível de acesso interno.

Como funciona o Pentest Grey Box?

O processo do Pentest Grey Box começa com um acesso limitado concedido ao testador, suficiente para entender a estrutura e algumas funcionalidades do sistema, mas não tanto ao ponto de tornar o processo um Pentest White Box.

A partir daí, o pentester inicia a fase de reconhecimento, semelhante ao Black Box, mas com o benefício adicional de insights internos que podem direcionar o teste para áreas mais vulneráveis.

Ele utiliza técnicas variadas, explorando tanto as vulnerabilidades acessíveis de fora quanto aquelas que requerem algum conhecimento ou acesso interno. Isso pode incluir testes de injeção SQL, cross-site scripting (XSS), elevação de privilégios, entre outros. O objetivo é identificar falhas de segurança que um invasor poderia explorar ao ganhar um acesso inicial limitado.

Outros tipos de pentest

Além desses formatos, existem algumas outras diferenciações entre os pentests. Confira a seguir mais detalhes sobre cada um deles:

  • External: utilizado para avaliar a segurança do seu ambiente de TI e sistemas a partir da Internet;

  • Internal: avalia a proteção do seu ambiente de TI a partir de um invasor interno;

  • Mobile Application: usado para verificar a segurança de aplicações mobile, avaliando componentes de front-end e back-end;

  • Physical: nesse pentest, são realizadas simulações de invasões físicas, testando sua segurança contra violação de fechaduras, acessos a dispositivos, engenharia social, entre outros;

  • Wi-Fi: feito para analisar a segurança do seu ambiente corporativo a partir da rede Wi-Fi.

Onde os pentests podem ser utilizados?

Os pentests são bem versáteis e podem ser aplicados em uma variedade de contextos para melhorar a segurança de sistemas, redes e aplicações. Vamos ver alguns dos cenários mais comuns:

  • Empresas de Tecnologia e Startups: para essas empresas, um vazamento de dados ou uma falha de segurança pode ser devastador. Os testes de penetração ajudam a identificar e corrigir vulnerabilidades em seus produtos e infraestruturas de TI antes que sejam exploradas;

  • Instituições Financeiras: bancos e outras instituições financeiras são alvos atraentes para cibercriminosos devido à grande quantidade de dados financeiros sensíveis que processam. Pentests regulares são essenciais para proteger contra fraudes, roubo de dados e outros ataques;

  • Setor de Saúde: com a crescente digitalização de registros médicos, o setor de saúde precisa garantir a confidencialidade e integridade dos dados dos pacientes. Os pentests ajudam a prevenir violações de dados que podem ter consequências graves;

  • Educação: universidades e escolas estão cada vez mais presentes no mundo online, tornando essenciais os testes para proteger informações de estudantes e pesquisas acadêmicas de acessos não autorizados;

  • Governo e Defesa: agências governamentais e departamentos de defesa precisam de segurança de nível máximo para proteger informações sensíveis de ameaças internas e externas.

Aqui em nosso blog, temos um post que vai te ajudar a escolher o pentest ideal para o seu negócio. Acesse e confira o conteúdo completo!

Qual a frequência ideal para fazer um pentest?

A frequência com que um pentest deve ser realizado pode variar dependendo de vários fatores, como:

  • Mudanças no ambiente de TI: sempre que novos sistemas são implementados, atualizações significativas são aplicadas ou mudanças na infraestrutura de rede são feitas, um pentest pode ajudar a identificar novas vulnerabilidades que essas alterações podem introduzir;

  • Requisitos de conformidade e regulamentações: algumas indústrias têm regulamentações específicas que exigem testes de penetração periódicos. É fundamental estar ciente desses requisitos para manter a conformidade;

  • Histórico de ataques cibernéticos: organizações que foram alvo de ataques no passado podem precisar de pentests mais frequentes como parte de uma estratégia de segurança reforçada.

No geral, recomendamos realizar pentests pelo menos uma vez por ano. No entanto, para ambientes de TI que mudam rapidamente ou para organizações em setores altamente regulamentados ou de alto risco, eles podem ser semestrais ou trimestrais.

Faça o seu pentest com a Tempest!

O serviço de Pentest da Tempest se destaca por oferecer uma proteção sob medida para negócios, priorizando a identificação e solução das vulnerabilidades específicas de cada cliente. Com uma abordagem que mistura 80% de testes manuais realizados por especialistas e 20% de testes automatizados, podemos garantir um processo detalhado e criativo.

Esse serviço é essencial para conformidade legal, compliance e aprimoramento da maturidade em segurança de TI, adaptando-se às necessidades de cada negócio. A Tempest combina experiência, especialização e uma metodologia focada em impacto significativo, oferecendo soluções personalizadas para o seu negócio.

Quer saber mais sobre esse universo? Então, continue navegando em nosso blog e aproveite para conferir o nosso post sobre como proteger a sua empresa de ransomwares!


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