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Zero Trust: guia completo da Tempest com definição, benefícios e mais
25-02-05
por Tempest Security

Zero Trust: guia completo da Tempest com definição, benefícios e mais

O modelo de segurança cibernética conhecido como Zero Trust, ou “confiança zero”, propõe uma abordagem inovadora para a proteção de dados e sistemas organizacionais. Diferente dos métodos tradicionais, que consideram confiáveis os elementos internos da rede, o Zero Trust adota o pressuposto de que nenhuma entidade, seja interna ou externa, pode ser completamente confiável.

Conhecer o conceito, funcionamento e benefícios do Zero Trust, além de outros tópicos relevantes sobre o tema, é fundamental para empresas que buscam incorporar práticas eficazes de cibersegurança. Neste artigo, vamos explorar os principais fundamentos do Zero Trust e como implementá-lo em empresas modernas. Confira!

Qual é o conceito de Zero Trust?

O Zero Trust, ou “confiança zero”, é um modelo de segurança cibernética que assume que nenhuma entidade, interna ou externa, deve ser considerada confiável por padrão. Criado em 2010 por John Kindervag, esse conceito enfatiza a verificação rigorosa de usuários e dispositivos antes do acesso à rede.

Esse modelo opera com a premissa de que ameaças podem surgir de qualquer lugar. Cada tentativa de acesso é tratada como uma potencial ameaça, exigindo autenticação contínua e validação. Isso elimina a ideia de um perímetro de segurança fixo, permitindo um controle mais rigoroso sobre o acesso.

A adoção do Zero Trust se tornou crucial devido ao aumento das ameaças cibernéticas e à complexidade dos ambientes digitais. Com o crescimento do trabalho remoto e da utilização de serviços em nuvem, uma abordagem rigorosa de segurança de nuvem e outras ferramentas se torna vital para proteger informações sensíveis e garantir a conformidade com regulamentações.

Como o Zero Trust funciona?

O funcionamento do Zero Trust envolve a autenticação e autorização a cada tentativa de acesso, mesmo que o usuário já tenha acessado anteriormente. Ele aumenta a proteção dos dados durante a transferência, independentemente de os dispositivos ou usuários estarem dentro ou fora da rede.

Caso um comportamento suspeito seja identificado, o Zero Trust solicita uma nova autenticação, mesmo com login e senha corretos. Além disso, garante que os dados sejam acessados com privilégios mínimos, permitindo acesso apenas nas situações corretas.

Quais são os benefícios do Zero Trust?

Os benefícios do Zero Trust são amplos e significativos, especialmente em um cenário de crescente complexidade e ameaças cibernéticas. Confira os principais benefícios desse modelo de segurança:

1. Acesso seguro para colaboradores e parceiros

Com o Zero Trust, seus colaboradores e parceiros têm mais segurança, podendo acessar a rede de diferentes locais. Mesmo em caso de comprometimento, a estratégia minimiza os danos, garantindo proteção contínua.

2. Baixo potencial de ataque

O Zero Trust reduz o potencial de ataque ao focar na carga de trabalho, não no ponto final. Quando ocorre uma falha, a comunicação com o sistema é automaticamente interrompida. Qualquer comportamento considerado irregular é imediatamente tratado com desconfiança.

3. Conformidade com regulamentações

A adoção do Zero Trust facilita o cumprimento de regulamentações rigorosas de segurança e privacidade, como GDPR e LGPD. Com controle granular e monitoramento contínuo, a estratégia ajuda as organizações a atenderem exigências legais, assegurando que dados sensíveis sejam protegidos conforme as normas exigidas por autoridades regulatórias.

4. Proteção aprimorada para ativos sensíveis

A estratégia oferece proteção robusta para ativos críticos, isolando dados e sistemas com controles como segmentação de rede, criptografia e autenticação multifator.

Essas medidas asseguram que acessos não autorizados sejam bloqueados, proporcionando camadas adicionais de segurança para dados sensíveis e minimizando riscos de brechas ou comprometimento.

Como a IA pode otimizar processos do Zero Trust?

A Inteligência Artificial (IA) pode otimizar os processos do Zero Trust de diversas maneiras, tornando a segurança mais eficiente e dinâmica. Veja algumas das principais maneiras a seguir:

1. Detecção de comportamento suspeito

A IA monitora e analisa comportamentos em tempo real, identificando atividades suspeitas rapidamente, acionando autenticações adicionais ou bloqueios automáticos, garantindo maior segurança no processo de Zero Trust.

Leia também: Gestão de Identidades — entenda a importância do sistema IAM.

2. Autenticação inteligente

Tecnologias de reconhecimento biométrico e análise comportamental aprimoram a autenticação multifatorial, oferecendo validação mais rápida e precisa, o que fortalece a segurança do sistema.

3. Análise preditiva de riscos

Com o uso de dados históricos e em tempo real, é possível antecipar ameaças, permitindo que o Zero Trust adote uma postura mais proativa e eficaz na prevenção de ataques. Além disso, ferramentas como a Threat Intelligence podem ser vitais para esse processo. Saiba mais!

4. Gestão de acessos dinâmicos

Baseado em IA, o sistema ajusta automaticamente os níveis de acesso conforme o comportamento do usuário e os riscos, garantindo a segurança dos dados em tempo real.

5. Automação de políticas de segurança

A IA permite a adaptação automatizada de políticas de segurança, ajustando regras conforme surgem novas ameaças, dados ou padrões de comportamento, mantendo o sistema sempre protegido.

Quais são as principais estratégias do Zero Trust?

Se você chegou até aqui para descobrir as melhores estratégias de Zero Trust para a sua empresa, você está no lugar certo. Como mencionamos, sua funcionalidade visa aumentar a segurança ao verificar cada acesso de forma rigorosa.

Tendo isso em mente, confira algumas aplicações essenciais dentro desse conceito para proteger seus dados, otimizar o controle de acesso e fortalecer a defesa contra ataques cibernéticos. Veja:

1. Monitore o tráfego de rede

Monitorar o tráfego de rede, usuários e dispositivos conectados é fundamental para identificar atividades suspeitas. Isso previne acessos não autorizados e fortalece a segurança da rede.

2. Utilize tokens de segurança

Tokens de segurança adicionam uma camada extra de validação de acessos, protegendo contra ataques cibernéticos e garantindo que apenas usuários autorizados acessem sistemas e dados sensíveis.

3. Incorpore outras estratégias contra ameaças

Adote estratégias complementares como testes de penetração (Pentest) para identificar vulnerabilidades. Isso fortalece a defesa da rede, prevenindo tanto ataques externos quanto internos;

4. Adote o princípio do menor privilégio

Aplicar o princípio do menor privilégio assegura que cada usuário, incluindo a equipe de TI, tenha apenas o acesso necessário. Isso limita danos e minimiza riscos de ataques;

5. Divida a rede em partes

A microssegmentação ajuda a isolar partes da rede, reduzindo o impacto de um ataque. Caso uma área seja comprometida, a propagação da ameaça é minimizada dentro da organização.


Como vimos, conhecer o que é o Zero Trust é essencial para otimizar as defesas da rede do seu negócio. Além disso, existem outras soluções que podem aumentar a segurança do seu sistema, redes e dados da sua empresa. Continue navegando no blog da Tempest e conheça o papel do Centro de Operações de Segurança na cibersegurança. Confira!


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