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Quais os principais cuidados que você precisa tomar ao migrar dados para ambientes em nuvem
23-02-17
por Leonardo Carvalho

Quais os principais cuidados que você precisa tomar ao migrar dados para ambientes em nuvem

Introdução: o que é a migração para a nuvem e por que você deve migrar?

Os avanços tecnológicos dos últimos anos, aliados à aceleração digital e às mudanças nos processos corporativos trazidos pela pandemia, criaram um cenário no qual muitas empresas viram a necessidade de migrar parte ou a totalidade dos seus dados, aplicações e outros processos de negócios para plataformas de computação em nuvem.

Seja para tornar seus negócios mais ágeis, seja para garantir a própria sobrevivência do negócio em um cenário de digitalização acelerada, a migração para a nuvem pode trazer inúmeros benefícios que incluem a escalabilidade, a redução de custos, maior flexibilidade e desempenho e, potencialmente, segurança aprimorada.

Segundo o Gartner, “A adoção da nuvem foi acelerada durante a pandemia, e deve acelerar ainda mais nos próximos anos”. “Serviços em nuvem permitem a líderes de negócios responder rapidamente a oportunidades – ou ameaças. Empresas que forem bem-sucedidas em explorar a computação em nuvem terão uma vantagem competitiva. Isso pode mesmo ser preponderante para sua sobrevivência”

Mas, para realizar a migração para estas plataformas utilizando todo o seu potencial e, principalmente, com o máximo de segurança, uma série de ações devem ser tomadas. 

Neste artigo, elencamos algumas destas ações.

 

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Potencializando uma migração eficaz

Cada negócio possui sua particularidade, por isso, como em toda tomada de decisão, uma migração para a nuvem deve ser encarada como um processo que envolve todo o negócio. 

Porém, um equívoco comum a muitas empresas durante o processo de migração para estruturas em nuvem é considerar este processo uma mera decisão tecnológica, de responsabilidade apenas das áreas de TI e de operações. 

De acordo com o Gartner, estes times estarão mais focados em aspectos técnicos em detrimento de fatores cruciais para o negócio como “entregar o máximo valor no menor tempo possível”. 

Por isso, é essencial enxergar esse processo como uma oportunidade para resolver problemas do negócio e de inovação dos processos, ou seja, preferencialmente todos os tomadores de decisão devem estar envolvidos no projeto de migração.

As lideranças devem ser “educadas” sobre o que é a nuvem e o que ela pode fazer pelo negócio, não para que se tornem especialistas na tecnologia, mas sobre como ela pode impactar o negócio, sua eficiência e competitividade. 

São essas lideranças que, mais do que diretrizes técnicas, darão a “motivação” para migrar (e é importantíssimo destacar que esta “motivação” varia de mercado para mercado, de empresa para empresa).

Há inúmeras variáveis a serem consideradas: o tamanho da empresa, o mercado no qual ela está inserida, sua relação com parceiros e fornecedores, os valores e diferenciais a serem entregues para clientes…

 

Pilares para guiar um projeto de migração segundo o Gartner:

Estratégia e Informação: considerar como a nuvem pode ajudar a resolver problemas do negócio e estabelecer uma postura de inovação

Governança e Segurança: buscar frameworks de governança que sejam adaptáveis para diferentes perfis de demanda e risco 

Mobilização e migração: colocar este processo como algo crucial para apoiar a transformação da empresa como um todo

 

Mas, dentre os aspectos mais sensíveis da migração para um ambiente em nuvem está a segurança dos dados e aplicativos que serão migrados, independentemente da realidade e dos modelos de negócio. 

Neste quesito há uma série de fatores a serem considerados, por isso elencamos algumas boas práticas que devem ser observadas desde o planejamento do processo de migração.

 

Boas práticas de proteção da nuvem

Proteger este ambiente é uma tarefa que exige uma postura proativa de segurança que considere pessoas, processos e tecnologias.

 

A seguir, confira algumas boas práticas de proteção de dados na nuvem:

 

  • Compreender o modelo de responsabilidade compartilhada: em linhas gerais, provedores de serviço em nuvem e seus clientes são corresponsáveis pela segurança do ambiente em nuvem e dos dados e aplicativos nele armazenados. É importante conhecer as responsabilidades de cada lado.

 

  • Implementar gerenciamento de identidades e acesso: não se trata apenas de usar senhas seguras (o que já é importantíssimo), mas também ter mapeados os privilégios de acesso de cada credencial. 

 

  • Considerar a proteção aos endpoints como algo vital:  mapear e monitorar endpoints que acessam o ambiente, além de protegê-los contra malwares e outras ameaças que possam comprometer o próprio endpoint e a nuvem como um todo. 

 

  • Educar os colaboradores para uma postura de segurança: oferecer treinamentos e conscientização aos colaboradores para que possam identificar ameaças e potenciais ataques.

 

  • Monitorar as atividades na nuvem: monitorar acessos e atividades a fim de identificar potenciais ameaças.

 

  • Contar com um plano de backups: na eventualidade de um incidente de vazamento ou roubo de dados, é de suma importância contar com um plano de backups a fim de recuperar o quanto antes os dados comprometidos.

 

Estas são orientações básicas. Fortalecer um ambiente em nuvem, adotando as melhores práticas do mercado, e manter-se adequado às regras de compliance e regulações é uma tarefa complexa.

No entanto, essa tarefa pode se tornar mais ágil ao contar com um parceiro que conheça os desafios do mercado e possa oferecer os produtos e serviços de segurança voltados especificamente para estes ambientes, considerando as particularidades de cada negócio.

 

Sobre a Tempest:  

A Tempest Security Intelligence conta com um portfólio completo de soluções de consultoria em segurança na Nuvem para ajudar sua empresa a manter dados e aplicações cloud mais seguros.

Atualmente é uma empresa brasileira com atuação global, e a maior companhia brasileira especializada em cibersegurança e prevenção a fraudes digitais. 

 

Sediada no Recife, a Tempest conta também com escritórios em São Paulo e Londres, com mais de 500 colaboradores. Ao longo de seus quase 22 anos, a Tempest ajudou a proteger mais de 500 empresas de todos os portes e setores, dentre elas companhias do setor financeiro, varejo, e-commerce, indústria e healthcare, atuando em clientes nacionais e internacionais atendidos tanto pelo time no Brasil quanto no Reino Unido. 

 

Em 2020, a Tempest conquistou um parceiro de peso para continuar na vanguarda da cibersegurança, recebendo um grande aporte da Embraer, companhia brasileira de engenharia aeroespacial, o qual resultou em um dos maiores investimentos já realizados na história do setor de cibersegurança na América Latina. 

 

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