As ameaças cibernéticas estão se tornando cada vez mais sofisticadas e prejudiciais para organizações de diversos setores. Esse aumento na complexidade dos ataques ocorre, em grande parte, pela falta de investimento adequado em tecnologias de cibersegurança, o que pode abrir brechas para ataques como malware, phishing, zero days, DDoS e ameaças internas.
Para responder a essa questão, elaboramos este guia completo com os 5 principais tipos de ameaças cibernéticas, detalhando suas características e como cada uma pode impactar a segurança dos seus dados e sistemas. Continue lendo!
Malware é um termo abrangente para qualquer software malicioso projetado para prejudicar, explorar ou roubar dados de sistemas. Ele inclui ransomware (que bloqueia o acesso aos dados e pede resgate), Trojans (programas disfarçados que permitem controle remoto do sistema) e spyware (que monitora e coleta dados pessoais sem consentimento).
Os malwares podem causar impactos devastadores para empresas e indivíduos. Saiba mais:
Ransomware: pode paralisar toda a organização, impedindo o acesso a arquivos e sistemas cruciais, resultando em grandes perdas financeiras;
Trojans: abrem portas para outros malwares, facilitando o roubo de dados e o monitoramento de atividades sem consentimento;
Spywares: compromete a privacidade, coletando informações sensíveis, como senhas e dados bancários, para fraudes ou roubo de identidade.
Para se proteger contra malwares e minimizar os riscos de contaminação, é necessário adotar uma abordagem proativa e uma postura de segurança. Confira:
Antivírus/antimalware: mantenha ferramentas de segurança atualizadas para detectar e eliminar malwares;
Backups regulares: realize backups fora da rede principal para a recuperação de dados após um ataque;
Cautela com links: evite abrir anexos ou clicar em links de fontes desconhecidas e suspeitas;
Atualizações de software: mantenha sistemas e aplicativos sempre atualizados para corrigir falhas de segurança.
Phishing é uma técnica de engenharia social em que os atacantes tentam enganar as vítimas para obter informações sensíveis, como senhas e dados bancários. Normalmente, isso ocorre por meio de e-mails ou mensagens falsas que imitam fontes confiáveis, criando um senso de urgência para induzir ações rápidas e comprometedoras.
Ataques de phishing e engenharia social podem resultar em:
Roubo de credenciais: informações de login e senhas podem ser comprometidas, permitindo o acesso a contas pessoais e corporativas;
Fraudes financeiras: dados bancários roubados podem ser usados para realizar transações não autorizadas ou saques fraudulentos;
Acesso a sistemas críticos: phishing pode abrir portas para malwares, que comprometem a integridade de sistemas sensíveis e informações confidenciais.
Para se proteger contra ataques de phishing e engenharia social, adote medidas de educação contínua para colaboradores e uma boa gestão de identidades. Saiba mais:
Educação contínua: treine funcionários regularmente sobre como reconhecer e-mails e mensagens suspeitas;
Autenticação multifatorial (MFA): utilize MFA para proteger contas e sistemas, dificultando o acesso mesmo em caso de roubo de senha;
Verificação de fontes: sempre verifique a autenticidade de e-mails ou mensagens antes de clicar em links ou fornecer informações pessoais.
Vulnerabilidades são falhas de segurança em softwares ou sistemas que podem ser exploradas por cibercriminosos. Zero-day se refere a uma vulnerabilidade desconhecida pelo fabricante do software, o que a torna extremamente perigosa, pois não existem soluções ou patches disponíveis para proteger os sistemas contra ataques que a exploram.
Leia também: Avaliação de vulnerabilidades e teste de penetração: como escolher?
Exploração de vulnerabilidades e zero-days pode resultar em:
Acesso não autorizado: cibercriminosos podem ganhar controle sobre sistemas, redes ou dados confidenciais;
Roubo de informações sensíveis: dados privados, como informações financeiras ou de clientes, podem ser acessados e exfiltrados;
Prejuízos financeiros: falhas de segurança podem ser usadas para fraudes financeiras, causando danos diretos às finanças da organização.
Adote as seguintes práticas para proteger seus sistemas contra vulnerabilidades e zero-days:
Atualizações e patches regulares: mantenha todos os sistemas e aplicativos atualizados para corrigir falhas de segurança;
Testes de penetração: realize testes de segurança regulares, como o pentest, para identificar e corrigir vulnerabilidades antes que sejam exploradas;
Ferramentas de detecção: utilize ferramentas de monitoramento de segurança para detectar atividades suspeitas relacionadas à exploração de vulnerabilidades.
Ataques DDoS envolvem sobrecarregar um site ou servidor com tráfego excessivo, tornando-o inacessível a usuários legítimos. Isso é realizado utilizando uma rede de dispositivos infectados (botnets) para gerar um grande volume de solicitações simultâneas, comprometendo a disponibilidade de sistemas e serviços online.
Os ataques DDoS podem resultar em:
Indisponibilidade de serviços: sites e serviços online podem ficar fora do ar, prejudicando a experiência do usuário e afetando a operação da organização;
Prejuízos financeiros: a interrupção dos serviços pode causar grandes perdas financeiras, especialmente para e-commerces e plataformas de serviços online;
Desvio de recursos: ataques DDoS podem ser usados para distrair equipes de segurança enquanto outros ataques mais graves ocorrem em segundo plano.
Adote as seguintes estratégias para mitigar ataques DDoS:
Balanço de carga: implemente tecnologias de balanceamento de carga para distribuir o tráfego de maneira eficiente e evitar a sobrecarga de servidores;
Redundância de infraestrutura: tenha sistemas de backup, sistemas de segurança na nuvem e uma infraestrutura redundante para garantir a continuidade do serviço em caso de ataques.
Ameaças internas são riscos de segurança provenientes de pessoas com acesso legítimo ao sistema, como funcionários ou parceiros. Esse tipo de ameaça cibernética pode ser intencional ou acidental, envolvendo o roubo de dados, sabotagem ou o uso indevido de credenciais, muitas vezes difíceis de detectar devido ao acesso autorizado.
As ameaças internas podem resultar em:
Roubo de dados: informações confidenciais ou dados sensíveis podem ser roubados ou vazados;
Sabotagem de sistemas: funcionários descontentes ou negligentes podem comprometer sistemas críticos, causando danos à organização;
Comprometimento da privacidade: informações pessoais ou de clientes podem ser expostas ou utilizadas de forma inadequada.
Além de se proteger contra ameaças específicas, adote práticas gerais e utilize ferramentas de segurança para fortalecer sua infraestrutura contra riscos cibernéticos. Essas medidas incluem:
Educação contínua e treinamentos: garanta que todos os colaboradores saibam identificar riscos e práticas seguras para proteger dados e sistemas;
Autenticação Multifatorial (MFA): adote MFA para reforçar a segurança em sistemas críticos e contas corporativas;
Ferramentas de monitoramento e prevenção: utilize soluções como o Security Operations para monitorar e gerenciar eventos de segurança em tempo real.
Conhecer os diferentes tipos de ameaças cibernéticas permite que organizações possam tomar medidas de proteção adequadas. Com práticas de segurança sólidas, ferramentas eficazes e constante atualização, você fortalece a defesa contra riscos digitais, garantindo a integridade e a continuidade dos seus dados e sistemas.
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