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Pentest (teste de penetração): o que é, como é feito e benefícios
25-02-14
por Tempest Security

Pentest (teste de penetração): o que é, como é feito e benefícios

O teste de penetração, conhecido como pentest, é uma medida essencial em cibersegurança, utilizada para detectar e identificar vulnerabilidades no ambiente de uma organização. Sua estratégia fundamental é realizar “ataques” controlados na sua própria rede de computadores para verificar se existem problemas no seu esquema atual de segurança cibernética.

A integração de um pentest em um Centro de Operações de Segurança (SOC) é essencial para fortalecer a postura de segurança de uma organização. Gostaria de aprender mais sobre o teste de penetração e seu funcionamento? Então, siga lendo e descubra todos os detalhes no nosso guia!

Pentest: o que é?

O pentest (teste de penetração) é uma avaliação de segurança realizada por especialistas, com o objetivo de identificar e explorar vulnerabilidades em sistemas, redes, aplicativos e outros ativos digitais. Durante o pentest, profissionais simulam ataques reais para verificar como um hacker poderia explorar falhas de segurança.

Quando a simulação de ataque é bem-sucedida, isso significa que as vulnerabilidades detectadas são críticas o suficiente para permitir que um atacante obtenha acesso não autorizado aos sistemas, dados ou recursos da organização. Isso pode resultar em danos significativos, como roubo de informações sensíveis e comprometimento de sistemas.

Identificar esses pontos fracos de forma proativa com um pentest permite que a organização corrija as falhas antes que cibercriminosos possam explorá-las, garantindo uma proteção mais robusta contra ameaças reais.

Quais são as etapas necessárias para a realização de pentest?

A realização de um teste de penetração envolve várias etapas estruturadas que garantem uma avaliação abrangente da segurança de sistemas e redes. Aqui estão as principais etapas necessárias:

1. Planejamento e preparação

Nessa fase inicial, é essencial definir claramente os alvos do pentest — sistemas, redes, aplicações e outros recursos que serão testados. Também são estabelecidos os objetivos do teste, as metodologias que serão adotadas e a autorização necessária para a execução das simulações.

Leia também: Como escolher um pentest? Guia completo para o seu negócio!

2. Reconhecimento

Os testadores iniciam o processo de coleta de informações sobre o alvo, incluindo endereços IP, nomes de domínio e detalhes sobre a estrutura de rede. Essa coleta pode ser passiva, onde as informações são obtidas sem interação direta com os sistemas, ou ativa, quando há interação direta para descobrir mais detalhes sobre os alvos.

3. Varredura

Utilizando ferramentas especializadas, os profissionais de segurança escaneiam redes e sistemas em busca de portas abertas, serviços em execução e vulnerabilidades conhecidas. Esta etapa é crucial, pois mapeia as brechas que podem ser exploradas por atacantes.

4. Ganho de acesso

Com as vulnerabilidades identificadas, os testadores tentam explorar essas falhas para obter acesso não autorizado aos sistemas. Isso pode envolver técnicas como injeção de SQL, ataques de força bruta ou a exploração de falhas em software e configurações incorretas.

Uma vez que o acesso é obtido, o objetivo é permanecer indetectável, simulando um ataque real.

5. Pós-exploração

Após conquistar o acesso, essa fase busca avaliar quais dados ou recursos foram comprometidos e qual seria o impacto de um ransomware ou qualquer outro tipo de ataque. Testadores investigam as consequências da exploração das vulnerabilidades, ajudando a entender o alcance de um possível ataque.

6. Relatórios

Ao final do pentest, é elaborado um relatório detalhado que resume os testes realizados, as vulnerabilidades descobertas, os métodos utilizados para exploração e, o mais importante, as recomendações para mitigação e melhoria da segurança.

7. Correção e mitigação

Com base nas descobertas do pentest, é fundamental que a organização implemente correções para as vulnerabilidades encontradas. Além disso, é recomendável que a empresa realize testes regulares para garantir que novas falhas não sejam introduzidas e que as medidas corretivas implementadas estejam realmente eficazes.

Quais são os tipos de pentest?

Para que os testes de penetração atendam a uma variedade de objetivos, alvos e estratégias, é fundamental dividi-los em subcategorias específicas. Confira os principais tipos de pentest a seguir:

1. White box

Nos testes do tipo white box, os profissionais que realizarão a atividade terão acesso a todas as informações sobre o sistema, rede, servidores, bancos de dados e o que mais puder ajudar no planejamento do ataque.

2. Grey box

Nessa modalidade, o pentest é feito com os integrantes da equipe responsável pelo teste recebendo menos informações do que no modelo white box. Ou seja, as permissões de acesso são menores e os profissionais possuem poucos dados sobre o sistema.

3. Black box

Por fim, temos o black box, um tipo de pentest em que nenhum dado ou informação sobre o sistema da empresa é fornecido aos responsáveis pelo teste. Nesse caso, é possível ter uma simulação mais próxima da realidade de um verdadeiro ataque hacker.

Qual a importância de pentest (teste de penetração)?

O pentest é uma ferramenta essencial para organizações que buscam aumentar sua maturidade em segurança cibernética. Embora adotar as melhores soluções e práticas de segurança seja crucial, é por meio dos testes de penetração que as brechas de segurança podem ser efetivamente identificadas e corrigidas antes que sejam exploradas por atacantes.

Saiba mais sobre a sua importância a seguir:

1. Identificação de vulnerabilidades

O pentest ajuda a identificar falhas de segurança que podem passar despercebidas por auditorias tradicionais ou por ferramentas automatizadas. Ao simular ataques reais, os profissionais de segurança podem descobrir pontos fracos em sistemas, redes e aplicativos, proporcionando uma visão mais clara sobre o que precisa ser protegido.

2. Avaliação de riscos

Com os resultados do pentest, as organizações podem avaliar os riscos reais associados às vulnerabilidades encontradas. Isso permite que sejam priorizadas as ações corretivas com base na gravidade das falhas e no impacto potencial de uma exploração. Assim, a empresa pode adotar uma abordagem mais estratégica e eficiente para mitigar riscos.

3. Prevenção contra ataques cibernéticos

Ao identificar e corrigir vulnerabilidades antes que sejam exploradas, o pentest contribui diretamente para a prevenção de ataques cibernéticos. Com uma defesa mais robusta, a organização está mais preparada para resistir a ameaças externas, reduzindo as chances de sofrer perdas financeiras, danos à reputação e compromissos de dados sensíveis.

Não deixe de conferir: Como se proteger contra ransomware? 5 dicas da Tempest!

E o que acontece depois de um pentest?

Depois da realização do pentest, os profissionais que fizeram parte do teste vão compartilhar todas as informações e as descobertas feitas durante a atividade. Com isso, é possível realizar melhorias e implementações de segurança cibernética na sua rede, garantindo a eliminação de vulnerabilidades e o aumento da segurança.


O pentest pode ser uma ferramenta divisora de águas para a maturidade cibernética da sua empresa. Continue navegando no blog da Tempest e conheça muitos outros conteúdos sobre cibersegurança, ciberameaças, tecnologias e mais. Conheça o Threat Intelligence e sua importância contra a inteligência de ameaças. Confira!


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